A leishmaniose canina é uma doença provocada por um parasita, transmitida de cão para cão através da picada de pequenos insectos (os flebótomos), sendo comumente apelidada de “doença do mosquito”. Esta doença também é transmitida de mãe para filho.
Um cão com leishmaniose pode não manifestar sintomas durante bastante tempo. Como a doença pode afectar vários orgãos, os sintomas apresentados podem ser muito distintos e incluem: lesões de pele, caspa, falhas de pêlo, crescimento exagerado das unhas, emagrecimento progressivo, diarreia crónica, atrofia muscular, lesões oculares, aumento do consumo de água, etc.
O diagnóstico de leishmaniose pode ser feito laboratorialmente ou por teste rápido, sendo realizado na consulta de rotina ou se houver suspeita do animal estar infectado, através da colheita de uma amostra de sangue. O diagnóstico precoce é muito importante, pois quanto mais cedo for diagnosticada a doença e implementada a terapêutica adequada, melhor será o prognóstico.
Soluções para a leishmaniose
Para prevenir a leishmaniose, estão disponíveis no mercado várias soluções:
- Antiparasitários, que funcionam como repelentes para os insetos, evitando que piquem o animal e transmitam o parasita;
- Xarope, que reduz o risco de infeção ativa e doença clínica, através do aumento da resposta imune com mediação celular;
- Vacina específica, cujo protocolo inicial requer a realização de um teste rápido e inclui três administrações separadas por três semanas de intervalo, sendo que depois é necessária uma revacinação anual em dose única.
A leishmaniose é frequentemente mortal e não tem cura. No entanto, o diagnóstico e tratamento precoces permitem controlar os sintomas e manter o animal com uma elevada qualidade de vida.
Portugal é um país de alto risco, sendo que chegam inúmeros novos casos à nossa Clínica. Faça o diagnóstico o quanto antes e informe-se sobre a prevenção mais adequada para o seu amigo de quatro patas!
Cuide da sua Fera de Companhia!
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